terça-feira, 19 de agosto de 2008

Feel-the-Song-moment

Um homem de voz de veludo fala comigo. As batidas no peito seguem ritmo de balada norte-americana. Você está comigo. Música de final de filme triste. Recomeço pós-fim, que emociona daquele jeito bonito e bobo. E você se dá até que não sobre nada.
A lágrima escorre, e se houvesse uma pessoa ao seu lado, seguraria a sua mão, e acharia bonito ver você chorando, por não saber que a lágrima sai por não caber em si.
Há um peso no peito que a música leva como um vento desenhado, como estar com as mãos para fora de um carro em alta velocidade. Ser o carro, ser a velocidade. E eu já não posso viver... com, sem você...
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A man with a velvet voice speaks to me. The heartbeats in an american ballad rhythm. You are with me. The song is from the end of a sad movie. Restart after an end, that gets us emotional in that amazing silly way. And you give yourself away.
The tear runs through your face, and if there was a person beside you, he/she would hold your hand, and would find it beautiful to see you cry, not knowing that the tear only falls for not fitting itself.
There is a weight in the chest that the song carries away like a drawn wind, like having your hands out the window of a car in high speed. Be the car, be the speed . I can't live... with, without you...

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