Eu estava lendo. Ou achava que sim. A cabeça inclinada e os olhos na direção das letras, de alguma forma a minha mente se concentrava em algo que eu não sabia o que era, que meu subconsciente escondia de mim. Foi depois que meus olhos começaram a arder levemente que eu percebi que não pensava em nada, nada que eu pudesse dizer o que era. Um espaço branco. Eu não sabia quanto tempo tinha durado a minha falta de consciência, quanto tempo tinha durado essa inexistência minha no mundo. O que era aquilo? Aquele fenômeno magnífico e incontrolável que me tirava de frequência, que me tirava do mundo enquanto eu estava sozinha. Ausência.
Demorou alguns instantes para que eu voltasse à realidade. Onde eu estava? Meus olhos tinham escorrido por toda a página mas eu só tinha realmente lido o início. Não sabia o que tinha acontecido comigo, para onde eu tinha ido. Eu tinha morrido. Eu tinha sido ausência, falta de consciência entorpecida e não identificável, nem mesmo por mim. Não doeu nada, nem existiu.
Demorou alguns instantes para que eu voltasse à realidade. Onde eu estava? Meus olhos tinham escorrido por toda a página mas eu só tinha realmente lido o início. Não sabia o que tinha acontecido comigo, para onde eu tinha ido. Eu tinha morrido. Eu tinha sido ausência, falta de consciência entorpecida e não identificável, nem mesmo por mim. Não doeu nada, nem existiu.
3 comentários:
Experiência maravilhosa! Nunca passei por ela, mas sinto um quê de inveja ou coisa parecida. Como dever ser encantador estar por um instante que seja, completamente desplugado de tudo e não haver asbsurdamente nada o que pensar. Chega a atingir as vias do inconsebível! A morte não é uma possibilidade completamente absurda para responder a este estado. Não sei. Como pode a mente, que tem sua função no pensamento abster-se de sua razão de viver?! Isso me intriga, fascina e assusta! J., se isso voltar a acontecer, observe e escreva uma cartilha de como chegar a este estado, mas contece que se parar pra analisar estará pensando. Então simplesmente viva o momento e conte depois.
isso é verédico amega? Cara, dá um super conto da Lu!
Eu nunca consegui pensar no nada, embora agente semrpe diga: "queria tirar tudo da cabeça agora", acho que é impossível mesmo, pelo menos pra mim! ;/
Vejo Guilherme acima já escrevendo a continuação de seu conto ioauauoauoauuaio
beijos!
Esse é sem dúvida o meu conto preferido!
Por mais que a Diana seja única, eu gosto desse... não sei pq, mas eu adoro esse conto!
Bjs Lú
Não seja assim... Mude sempre!
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